É responsável por sofrimento psicológico do fumador e dos seus familiares que, apesar de terem consciência da elevada morbilidade e mortalidade associadas a esta dependência, sentem-se incapazes de reduzir ou suspender consumos.
É um fator de risco para várias patologias físicas como o enfarte agudo de miocárdio, o acidente vascular cerebral, a doença pulmonar obstrutiva crónica, a disfunção eréctil e várias neoplasias. Muitas destas doenças terminam em incapacidade laboral, em redução da qualidade de vida ou na morte prematura. Muitos familiares, transformados involuntariamente em fumadores passivos, adoecem frequentemente.
O desejo de parar de fumar não é geralmente suficiente para assegurar sucesso na abstinência tabágica. É comum o adiar sucessivo do projeto, a argumentação de não haver condições exteriores ou psicológicas para parar, as recaídas recorrentes, a experimentação em métodos sem fundamentação científica, o sentimento de vergonha, culpa ou de descrença perante o pedido de ajuda técnica. Muitos fumadores têm êxito de abstinência apenas quando já gravemente doentes, vivem poucos ou desconfortáveis anos de vida.