Este programa é precedido de uma avaliação neuropsicológica (ver Avaliação Neuropsicológica), baseada numa bateria de testes psicométricos que determinam, de forma qualitativa e quantitativa, os défices de várias áreas de funcionamento cognitivo (memórias, raciocínio, atenção, orientação, afasias, apraxias, agnosias, planificação, capacidade visuo-espacial, juízo crítico, etc.). Nesta avaliação neuropsicológica são também avaliadas alterações emocionais, limitação nas actividades diárias e o histórico sócio-profissional, que condicionam a elaboração do programa de reabilitação/estimulação cognitiva.
O programa de estimulação/reabilitação cognitiva tenta estimular áreas em défice ou, utilizando o potencial de plasticidade cerebral, utilizar domínios cognitivos de compensação ao défice. O objectivo é aumentar ou preservar a funcionalidade do paciente, melhorando a sua vivência de controle e desta forma a sua qualidade de vida.
As sessões são semanais ou bissemanais, individuais ou em pequenos grupos de 3 a 5 pacientes, articulando-se com os familiares para aferir os resultados da intervenção ou para, quando necessário, disponibilizar sessões de Psicoeducação para Familiares (ceder informação sobre doença, promover estratégias de interacção, manejar dificuldades psicológicas).