Psicólogo em Lisboa | Como escolher o seu psicólogo?

Saber escolher o psicólogo que irá auxiliá-lo nas sessões de psicoterapia é muito importante.

Assim, não só precisa de se certificar de que será um profissional com formação e qualificação suficientes, mas também garantir que as suas áreas de atuação e especialização sejam compatíveis com as suas necessidades.

Ao longo deste artigo vai encontrar vários conselhos que lhe permitam escolher um psicólogo corretamente.

Como escolher o seu psicólogo?

Ao procurar um psicólogo, é importante ter em consideração os seguintes pontos:

  1. Análise a formação do psicólogo

Veja o currículo do psicólogo, analise em que áreas em que fez formação para além das bases proporcionadas pela licenciatura em Psicologia e procure informação sobre os centros e instituições em que concluiu as suas formações.

  1. Verifique se o psicólogo dá sessões no seu idioma

Por outro lado, a língua em que se fala não é em si algo que nos dê informações sobre o profissionalismo e a experiência de um psicólogo, mas não devemos esquecer que na psicoterapia é muito importante que nos comuniquemos bem.

Desta forma, quando escolher um psicólogo, procure psicoterapeutas que falem muito bem a sua língua materna.

  1. Certifique-se que o psicólogo está inscrito na Ordem dos Psicólogos

Todos os psicólogos que fazem atendimento e façam psicoterapia devem estar inscritos na Ordem dos Psicólogos, entidade que fiscaliza os padrões de qualidade dos serviços oferecidos e garante o cumprimento do código de ética.

  1. Analise o currículo do psicólogo e a experiência que ele tem

Há uma grande diferença entre exercer psicoterapia desde há uma década e ter uma carreira profissional de dois anos.

Valorize o conhecimento que as longas carreiras profissionais conferem, pois, a experiência – quase sempre, mas não invariavelmente – confere mais competência.

  1. Veja a especialização do psicólogo

Na terapia psicológica existem muitas especializações possíveis. Procure os perfis profissionais que melhor se adequam ao seu problema ou necessidade.

Por exemplo, se estiver à procura de psicólogos para ajudar o seu filho em idade escolar, certifique-se de que o psicólogo seja especialista em psicoterapia infantil e adolescente, e não apenas em pacientes adultos.

  1. Verifique se tem os meios necessários

Se procura um tipo específico de tratamento, é possível que seja necessário um equipamento especial para realizá-lo.

Por exemplo, se estiver interessado no tratamento com neurofeedback, verifique se pode realizar este serviço com os dispositivos electrónicos que possui.

Se está à procura de terapia para fobias com base em realidade virtual também poderá ser necessário equipamento electrónico específico.

Assim, deve sempre verificar se o psicólogo está capacitado com os meios adequados ao tratamento.

  1. Certifique-se de que traçar metas concretas

É importante consultar a forma como o profissional planifica o plano de tratamento.

Aliás, devem ser formulados os objetivos a atingir.

O que se espera é que nas duas ou três primeiras reuniões seja estabelecida uma meta e um prazo para verificar se os objetivos foram alcançados.

Se o profissional não se quiser comprometer nesse aspeto não é um bom sinal.

  1. Procure opiniões

Procurar opiniões de outros pacientes é muito útil. Acompanhe os comentários de outros pacientes na internet referentes ao psicólogo que está a pensar consultar.

  1. Observe se o psicólogo usa linguagem pseudocientífica

Outro conselho para saber escolher psicólogos tem a ver com a ver com detectar sinais de alarme (e, portanto, descartá-los), nomeadamente, o uso de uma linguagem repleta de conceitos pseudocientíficos ou que se refiram a uma realidade mágica e pouco plausível.

Por exemplo, a ideia de que problemas mentais são consequência das vidas passadas dos nossos ancestrais, ou que devemos deixar a energia do da doença manifestar-se no nosso corpo, etc.

Contudo, para saber detectá-los facilmente, devemos lembrar que a psicoterapia é fundamentalmente uma intervenção psicológica que visa desaprender certos comportamentos e aprender outros, de forma semelhante a como o fazemos mesmo inconscientemente no nosso dia-a-dia fora da consulta, mas neste caso sendo orientado por profissionais capacitados para o fazer.

  1. Não deixe de valorizar os resultados

Mesmo depois de ter escolhido um psicólogo e iniciado a psicoterapia, não deve aceitar sem criticar tudo o que o profissional lhe disser.

Se acha que os objetivos estabelecidos no início não estão a ser alcançados, diga-lhe, e se não estiver convencido com a solução proposta para o seu problema, sinta-se à vontade para questionar o terapeuta ou mesmo escolher outro.

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Como saber se precisa de consultar um psicólogo

1) Se sofreu um trauma e não consegue parar de pensar nele

A dor da morte de um ente querido ou a perda de trabalho pode ser motivo suficiente para procurar apoio psicológico.

Pensamos, muitas vezes, que o desconforto do luto acabará por desaparecer por si só, e, no entanto, nem sempre é esse o caso.

O luto pode causar danos futuros se não for convenientemente trabalhado e resolvido, e pode levar ao isolamento dos amigos e entes queridos.

Se perceber que deixou de se envolver nas actividades diárias da vida ou se os outros perceberem que está distante, é recomendável que converse com um profissional que possa ajudá-lo a elaborar e ultrapassar adequadamente a problemática que o está a afligir.

2) Se sofre de dores de cabeça recorrentes, dores de estômago ou baixa imunidade que não têm explicação médica.

Problemas emocionais tendem a manifestar-se no nosso corpo. O stress ou desconforto emocional, por exemplo, pode manifestar-se de várias maneiras na nossa relação com a comida, em dores crónicas de estômago e dor de cabeça, gripes frequentes ou diminuição do desejo sexual.

Se os médicos descartarem uma causa física (orgânica) para os seus sintomas, talvez seja boa ideia consultar um psicólogo.

3) Se sente que já não gosta das atividades de que costumava gostar

Se deixou de gostar de estar com os seus amigos ou entes queridos, ou ir aos seus lugares favoritos, isso pode ser um sinal de que precisa de ajuda.

Se sente uma apatia geral e tem a sensação de que já não faz sentido fazer seja o que for, ou se sente infeliz, ir a um psicólogo pode ajudá-lo a perceber as causas deste alheamento e a delinear soluções para o mesmo.

Por estes e outros motivos, vale a pena fazer psicoterapia e escolher o melhor psicólogo para si.

Qual é a diferença entre um psiquiatra e um psicólogo?

A psicologia clínica e a psiquiatria são duas áreas de saúde mental frequentemente confundidas.

A principal diferença é que um psiquiatra e um psicólogo clínico têm formações diferentes.

Um psiquiatra estuda medicina e é especializado no tratamento biológico das doenças mentais.

Um psicólogo clínico é licenciado em Psicologia e especializou-se no tratamento psicológico das doenças mentais.

São profissões diferentes, com formações diferentes, mas que podem e devem articular-se no tratamento do paciente.

O que é um psiquiatra?

Um psiquiatra é um profissional com uma licenciatura em medicina.

No final do curso de medicina, após a escolha da especialidade, é colocado num hospital num Serviço de Psiquiatria onde irá receber formação complementar que o irá habilitar no tratamento médico especializado em doenças mentais.

Durante o estágio profissional irá exercer Psiquiatria de forma tutelada, ou seja, com a vigilância e supervisão de médicos já especialistas.

No final deste período, obtém o título de psiquiatra, ou, dito de outra forma, médico especialista no tratamento das doenças mentais.

O que faz um psiquiatra?

Um psiquiatra está habilitado, como especialista, em diagnosticar e tratar as doenças mentais, abordando-as, principalmente, a partir da sua parte biológica, seja através da prescrição de medicamentos ou de outro tipo de intervenção médica necessária para restaurar o normal funcionamento cerebral.

O que é um psicólogo?

Um psicólogo é um profissional licenciado em psicologia. A licenciatura tem a duração de quatro anos.

No final da licenciatura, irá inscrever-se na Ordem dos Psicólogos.

A psicologia clínica é um dos ramos de especialização da psicologia no campo da saúde.

Depois de terminar o curso de psicologia, há uma série de especializações, como sejam a psicologia organizacional, neuropsicologia, e psicologia clínica, entre outras.

O que faz um psicólogo?

O principal objetivo do psicólogo especializado na prática clínica é avaliar e tratar problemas psicológicos dentro da sua prática diária, ou seja, é responsável por avaliar e tratar doenças e transtornos mentais, no âmbito da intervenção psicológica.

O psicólogo clínico atua nas seguintes áreas:

  • Utiliza estratégias para gerir e adequar emoções, comportamentos e pensamentos;
  • Realiza análises psicológicas que possibilitam o autoconhecimento e aumentam o autocontrolo e a autoestima;
  • Ensina e pratica exercícios especialmente projetados para corrigir e reabilitar o funcionamento disfuncional da mente;
  • Treina o paciente para adquirir novas habilidades na esfera social ou pessoal;
  • Instrui e treina o paciente com técnicas de autocontrolo emocional e cognitivo;
  • Ensina o paciente a identificar e controlar comportamentos, pensamentos e emoções desajustados que atuam quer como fatores desencadeantes, quer como fatores de manutenção do problema psicológico apresentado;
  • Ajuda a atingir os objetivos pessoais traçados durante o tratamento com técnicas e exercícios;
  • Reabilita comportamentos, pensamentos ou emoções disfuncionais;
  • Modifica todas as variáveis psicológicas que podem influenciar a manutenção da doença mental;
  • Analisa o ambiente social e emocional do paciente, tentando eliminar todas as variáveis ambientais que possam favorecer ou manter a patologia apresentada;

Deve-se ter em conta que embora o psicólogo, devido à sua formação, possa ter alguns conhecimentos de psicofarmacologia, esta não é a sua área de especialização.

Esta competência pertence ao médico psiquiatra, pelo que o psicólogo clínico não pode nem deve prescrever medicamentos.

Devido à complexidade do funcionamento do cérebro e ao número de variáveis que influenciam a origem e manutenção dos problemas psicológicos (biológicos, psicológicos e sociais), múltiplas metodologias devem ser utilizadas para abordar os tratamentos.

Na maioria dos casos, o psiquiatra e o psicólogo devem trabalhar em conjunto e em estreita colaboração para oferecer um tratamento completo e abrangente do problema psicológico apresentado.

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